A caça e a pesca são dois dos ex-libris do concelho, o coelho bravo a lebre a perdiz e a codorniz, podem encontrar-se nestes campos e montes repletos de vida.

Por sua vez o Rio Rabaçal apresenta paisagens lindíssimas e ninguém melhor que um pescador de truta para admirar a sua beleza.

Tudo isto associado à gastronomia, vinho, azeite, castanha, fumeiro e o folar, fazem de Valpaços um local de passagem obrigatória na região Transmontana.


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Festas felizes




O Clube de Tiro Caça e Pesca de Valpaços deseja a todos associados, familiares e  amigos um Feliz e Santo Natal e que o Ano Novo traga tudo bom para as suas vidas e as encha de alegria.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Velhas Lembranças - VI Circuito InterClubes,15 e 16 de Março 2008 Valpaços




A tão esperada sexta edição do Circuito InterClubes iniciou-se em Valpaços nos dias 15 e 16 de Março. Esta edição conta já com a participação de 17 equipas, distribuídas pelos 92 atiradores que inauguraram a prova. 

De salientar a entrada de três novos reforços de “peso”, que muito orgulham a organização no reconhecimento do bom trabalho que por cá se tem feito pela modalidade.

O Clube de Valpaços, liderado por Félix Machado, mais uma vez esteve de parabéns pela excelente organização, numa prova o¬nde as condições climatéricas durante o Sábado não foram as melhores, todos os pormenores foram cumpridos com o habitual rigor e a respectiva simpatia a que este Clube já nos habituou.

A expectativa era grande, pois estiveram presentes grandes nomes do tiro Nacional e Internacional e decorridos os 50 pratos todos deram o seu melhor, cabendo a São Pedro de Rates as vitórias por equipas, alcançando os dois primeiros lugares do pódio, seguidos da equipa de Vimioso.

A vitória da Geral e das Primeiras Categorias coube a Rui Cepeda de Mirandela e António Azevedo de S. P. de Rates com 49 em 50. Nas Segundas Rui Meireles de Mirandela venceu a Categoria com 48, seguido de Pedro Lapo e de Jorge Emídio.

Nas Terceiras Categorias, Vitor Sendas, também de Mirandela venceu destacado com 46 seguido de Ricardo Dias e de Hélder Ferreira.

Espera-se uma edição bastante competitiva, mas também amigável, onde o mais importante é sem dúvida que reine o espírito desportivo e o convívio.


Fonte: http://www.santohuberto.com

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Prova de pesca inter-sócios ctcpv - Pista de pesca Chaves

Prova Realizada no dia 23 de Setembro 2012

Classificação:

Eduardo Joaquim Cêpeda (Chaves) 6.940 kg
Nuno Videira (Valpaços)  4.940 kg
David France (Valpaços) 4.880 kg
José Manuel Ventura (Valpaços) 3.880 kg
Manuel Fernando Barreira (Valpaços) 3.820 kg
Rui Manuel Coutinho ( Valpaços) 3.040 kg
Luis Batista Costa (Valpaços) 0.920 kg
Jorge Juvenal (Valpaços) 0.660 kg
Fernando Cancelinha Machado (Valpaços) 0.580 kg
10º Ricardo Juvenal (Valpaços) 0.540 kg
11º Amadeu Capelas Carmo (Valpaços) 0.340 kg
12º Arménio Gomes Secundino (Valpaços) 0.080 kg


Todos os participantes  na pova inter-sócios, são associados do ctcpv.

Chaves, pista de pesca
 1º classificado
  Foto de família com todos os participantes
prova de pesca inter-sócios ctcpv


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Os melhores no convívio 16-03-2012

Prova realizada na pista de pesca do Rabaçal

Classificação:

Adelino Anes (Chaves)
Ricardo Morais (Valpaços)
João (Lamego)
José Duarte (Lamego)
António Abrega (Lamego)
Jacinto Félix
João Pinto (Valpaços)
8 º Vitor Loureiro (Valpaços)



terça-feira, 13 de novembro de 2012


A Caça

A Caça é um dos ex-libris do concelho. hoje porém a sua abundância já não é igual à de outros tempos, extinguindo-se mesmo a chamada caça grossa: do cervo, do gamo, do corço, da cabra hispânica e do cabrito montês. Desta tradição de caça grossa resta algumas montarias ao javali realizadas pelo Clube Caça e Pesca de Valpaços.

Subsistem ainda algumas espécies indígenas: o coelho por todo do lado, a lebre que se caça entre as urzes. A perdiz e a codorniz podem encontrar-se nos campos de centeio.

A Pesca à Truta

A nossa Rede Hidrográfica é constituída principalmente pelos Rios Rabaçal e Torto, apresentando admiráveis viveiros de trutas

O vale do Rabaçal apresenta paisagens lindíssimas e ninguém melhor que um pescador para admirar a sua beleza. Experimente fazer uma descida do rio até à povoação (hoje abandonada) do Cachão que por certo vai ficar vislumbrado!



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Lembrando 2011 - III Taça de Santo Huberto da CNCP

A CNCP leva a efeito nos dias 23, 24 e 25 de Setembro, a sua III Taça de Santo Huberto. Organizada pela FACIRC, este ano terá lugar em Vila Pouca de Aguiar.

PROGRAMA 

Dia 23


17:00 - 19:00h - Receção das Equipas Concorrentes ao Campeonato de Tiro aos Pratos (Albergaria Residencial Tony da Silva -Valpaços)
17:00 – 19:00h - Receção das Equipas Concorrentes ao Campeonato de Santo Huberto (Hotel Aguiar da Pena - Vila Pouca de Aguiar)
20:30h - Cerimónia de Abertura dos Campeonatos e Jantar de Confraternização (Hotel Aguiar da Pena -Vila Pouca de Aguiar)
22:30h – Reunião de delegados das Provas de Tiro aos Pratos e Santo Huberto e respetivos sorteios

Dia 24

07:00h - Concentração e início das Provas de Santo Huberto (Campo de Treino de Sto. Ovídio – Vila Pouca de Aguiar)
09:30h - Concentração e inicio das Provas de Tiro (Campo de Tiro do Clube de Caça e Pesca de Valpaços)
12:30h – 14:30 h - Almoço dos participantes do Troféu de tiro (Local a definir)
14:00h - Almoço dos participantes na Taça de Santo Huberto (Hotel Aguiar da Pena)
14:30h - Continuação das provas de Tiro
20:00h - Confraternização Feira das Cebolas (Vila Pouca de Aguiar – Junto á Câmara Municipal)

Dia 25


07:00h - Continuação das Provas de Santo Huberto (Campo de Treino de Sto. Ovídio)
09:00h - Continuação das Provas de Tiro (Campo de Tiro do Clube de Caça e Pesca de Valpaços)
14:00h - Cerimónia de Encerramento, Almoço de Confraternização e Entrega de Prémios (Valpaços)

PROGRAMA SOCIAL (Acompanhantes)
Dia 24 – Visita a locais de interesse da região (Vila Pouca de Aguiar)


Fonte: http://www.santo-huberto.net

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Truta de peso

Maior exemplar pescado na 1ª largada de trutas em 2012,  truta  ferrada  por Ricardo Morais de Valpaços com o peso de 1.720 kg, aqui fica o retrato desse registo.




segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Velhas Lembranças - Campeonato Regional de Tiro aos Pratos 2006

Decorreu no passado dia 9 de Setembro no Campo de Tiro do Clube de Caça e Pesca de Valpaços a 1ª Prova do Campeonato Regional de Tiro aos Pratos, com vista ao apuramento dos representantes da 1ª Região para o Campeonato Nacional da CNCP. 

A prova decorreu dentro da normalidade e com o espírito desportivo como é normal nestas actividades, com uma disputa salutar entre os vários atiradores em representação da sua Associação/ Clube, os resultados obtidos pelos participantes indicam que o Campeonato está ao rubro encontrando-se tudo em aberto para a 2ª e última Prova do Campeonato que irá decorrer em Mirandela no próxima dia 30 de Setembro.

Um agradecimento para o Clube de Tiro Caça e Pesca de Valpaços, pelo recebimento aos participantes e pelas óptimas condições que dispões para a prática da modalidade.



Fonte: http://www.santohuberto.com

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Artigo de opinião por Rui Coutinho


A caça e a economia local

O Concelho de Valpaços é um dos mais ricos em termos de diversidade cinegética, no Distrito de Vila Real. Com condições excelentes especialmente para a criação de caça menor, tais como o Coelho, Perdiz e a Lebre. Zonas de cultivo de centeio e trigo com encostas bem acentuadas de difícil acesso, que servem de refúgio muitas vezes para estas espécies. Atrativo também para o tordo, terrenos que se caracterizam pelos seus extensos olivais (zonas de alimentação) e zonas de mato denso (dormitórios), irresistíveis para esta espécie, diga-se, um tipo de caça muito apreciado pelo seu divertimento, pelo numero de peças cobradas, pelo numero de disparos que se efetuam.
Assim temos um concelho, irresistível para nós e também para muitos e muitos caçadores de outras regiões, que normalmente se deliciam durante a época de caça com as nossas iguarias, com a nossa paisagem, com o nosso companheirismo.
Em tempos que já lá vão, estes apaixonados da caça, num sistema de regime livre, onde o acesso à caça era fácil, passeavam-se por estas terras, traziam muitas vezes as famílias e outras vezes novos amigos. Vinham às vezes aos fins de semana, instalavam-se de malas e bagagens, jogavam cartas, faziam-se em alguns restaurantes autênticos manjares, grandes petiscadas, bebiam-se uns “copos”, travavam-se novas amizades, compravam-se à pressa cartuchos em algumas casas da especialidade, metia-se gasóleo, compravam-se cordeiros, queijo , azeite, vinho, fumeiros e uma lista infindável de produtos aos agricultores.
Recorde-se que talvez tenham sido estes senhores a dar fama ao nosso vinho e ao nosso azeite e que ajudaram a fazer destes produtos aquilo que eles representam para nós e para a economia local hoje em dia.
Os caçadores circulavam de forma livre pelo nosso concelho.
O turismo funcionava no seu máximo esplendor e não era necessário recorrer a qualquer mecanismo publicitário.
A economia brilhava e a comunidade sentia esta oportunidade, entravam verbas financeiras na nossa algibeira. No fundo, direta ou indiretamente todos beneficiávamos.
Porque acabamos então com isto?
Atualmente a nova legislação permite que por falta de sensibilidade de quem dirige por ai múltiplas zonas de caça municipais e associativas, que fizeram delas autênticas zonas de caça particulares, vendem dias de caça e pouco ou nada fazem pela caça. Não compensam os agricultores, que logicamente se sentem lesados nos seus interesses, uma vez que, para além de eventuais prejuízos causados pela própria caça e/ou por caçadores (ainda que de forma não intencional) são eles (os agricultores) neste tipo de reservas, os principais “produtores” de caça. Os referidos dirigentes dessas zonas de caça vedam ainda e sempre que podem o acesso aos caçadores de outras zonas que poderiam ajudar a nossa economia local.
Desempenho os cargos de vice-presidente de um clube de caça e secretário numa zona de caça municipal e claro sou também caçador. Não concordo com o atual sistema de caça, apesar de estar inserido nela. Vejo a caça como um bem da comunidade e para a comunidade onde todos poderíamos beneficiar. Vejo a caça como um dos últimos redutos para a já tão asfixiada economia local.
Esta oportunidade de negócio não devia ser desperdiçada.
É lamentável  ver que foram  criadas zonas de caça que, tais como Vassal e Fornos do Pinhal, Valverde, que têm áreas  de caça muito reduzidas, que deveriam estar  juntas com outras freguesias, porque  quanto maior for a zona melhor para todos. Porque se não se concorda com uma gestão, não significa que tenhamos de estar separados, num desporto que todos gostamos. O isolamento e o egoísmo, como em tantas outras áreas não leva a uma maior aprendizagem, antes pelo contrário.
Na zona de Caça Municipal na qual estou inserido e fazendo parte da direção, sempre foi nosso apanágio, fazer atividades venatórias nas diferentes aldeias abrangidas pela nossa zona de caça, beneficiando assim as populações residentes através da possibilidade da comercialização das suas produções agrícolas ou pecuárias, bem como dos produtos regionais. Para além ainda de dar vida e levar algum movimento às nossas já desertificadas aldeias.
Sou a favor de uma zona de caça municipal que abranja todo o concelho, que possa criar postos de trabalho, que beneficie as freguesias, que abra as portas aos caçadores de fora, que traga turismo, que nos permita circular livremente pelo nosso concelho, que nos leve a um maior enriquecimento cultural, social e cinegético. Isto é possível, basta que para tal queiramos.
Apelo aos responsáveis autárquicos para a sua sensibilização nestas questões e julgo no meu entender que deveriam tomar sérias medidas, no sentido de nos unir, a bem de todos nós caçadores e acima de tudo a bem do nosso concelho e das suas populações.
Porque quando um caçador abate e cobra uma peça de caça, podem acreditar ficou-lhe bem cara, mas isso no fundo não é o mais importante. O mais importante seria que grande parte do custo dessa peça de caça ficasse no nosso concelho, desde o agricultor que vende os seus produtos, ao posto de combustível, ao restaurante, às residenciais, aos armeiros, etc. Julgo que todos temos e deveremos manter interesse na conservação e fomento da caça, mas não da forma como se encontra no presente.
Este tema é de tal forma profundo que muitas questões ficam ainda por escrever e porque sei que no nosso concelho há caçadores com muitas capacidades e com muitos conhecimentos cinegéticos convido-os a escrever e a exprimirem-se  sobre o assunto em questão.

Rui Coutinho.